Teologia
Exegese Bíblica
Aula
03
Conversa Inicial
Olá, aluno! Chegamos à terceira aula de Exegese Bíblica.
Neste encontro, ampliaremos o leque de métodos de interpretação para incluir os modelos fundamentalista, estruturalista e histórico-crítico, que são mais atuais e podem colaborar muito com sua exegese.
Bom estudo!
Contextualizando
Como vimos nas aulas até aqui, existiram na antiguidade alguns métodos de interpretação que predominavam entre os judaicos e gregos, esses foram importantes no início da igreja e nas diferentes formas de entender as escrituras. Já na idade média, vimos que os métodos preferidos tinham enfoques mais gramaticais e lógico-sistemáticos.
No entanto, isso mudou e hoje temos outras formas de pensar as escrituras. Vamos comentar nessa aula sobre os métodos fundamentalista, o estruturalista e o histórico-crítico que possuem vantagens e desvantagens, mas são muito úteis!
A palestra a seguir, de Augustus Nicodemus, fala sobre esses tipos de exegese, dando enfoque maior para o histórico-crítico. You Tube
O professor Ocir também faz uma contextualização sobre esses métodos, no vídeo que você pode assistir a seguir.
Pesquise
Observa-se na prática de interpretação bíblica dois olhares mais evidentes: o do leigo e o do acadêmico.
A Bíblia, em aproximação com a literatura, também é estudada até certo ponto pelos próprios fiéis, que são leitores e, portanto, trazem uma interpretação própria para esses textos.
Normalmente o fiel olha para o texto sob o ponto de vista do contexto que lhe é contemporâneo. Já em um ambiente acadêmico isso não é suficiente e, em alguns casos, levam-se em conta várias regras e métodos diferentes para buscar significados e sentidos.
Um desses métodos é o chamado Fundamentalista que além de considerar a bíblia como sendo divinamente inspirada em cada mínimo detalhe, a coloca como uma verdade sem erros ou incongruências. Assim esse método busca absolutizar o sentido literal que a Escritura tem.
O artigo a seguir, de Maria de Lourdes Corrêa Lima, aborda esse movimento, comenta seu surgimento, suas bases e sua importância política. Leia a seguir. Artigo
O segundo método que você vai estudar é o estruturalista, que foge um pouco da tradição ao analisar o texto bíblico em seu formato atual, além de vê-lo como uma estrutura que somente vista como um todo pode ter algum sentido para além o que o autor intencionava.
Mas o método de mais destaque deste que a teologia ganhou mais acadêmicos no século XIX foi o histórico-crítico, que abrange o texto de forma mais completa. Priorizando fontes históricas da Bíblia, esse método busca demonstrar não apenas o sentido, mas também os estágios do desenvolvimento do próprio texto.
Agora fique com o professor Ocir, que preparou um vídeo sobre esses métodos, e não se esqueça de fazer a leitura de seu livro-base desta disciplina, chamado Interpretação Bíblica, disponível a seguir. Livro
Trocando Ideias
Desses métodos, qual você considera ser o melhor aplicável quando se busca uma exegese que traduza os sentidos do texto bíblico para a realidade contemporânea?
Na Prática
Agora conheça as vantagens e desvantagens de cada uma dessas metodologias assistindo ao vídeo do professor Ocir, a seguir.
Síntese
Em nossa terceira aula pudemos abordar os métodos fundamentalista, estruturalista e a visão histórico-crítica dentro da exegese, que são importantes até hoje para os intérpretes do texto sagrado e que apresentam diferentes pontos de vista, do literal ao racional!
Acompanhe, agora, ao último vídeo do professor Ocir, que comenta os pontos principais da aula e desses métodos para que você não fique com dúvidas.
Compartilhando
Como dito nesta aula, os fiéis também possuem suas maneiras de interpretar a Bíblia, então existem muitas pessoas por aí com o potencial para se interessar pela exegese!
Por isso compartilhe o seu conhecimento!